Floresta Negra
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Floresta Negra
Aqui se encontra a parte negra da Floresta. Uma floresta densa e de árvores com galhos retorcidos, raízes expostas e grossas. Poucos foram os que entraram e sairam daqui vivos. Os mais diversos tipos de animais vivem aqui.
Idade :
31
here's Thor
Re: Floresta Negra
Floresta
Estava terminando de vestir meus trages para uma nova caçada, dessas vez era em um território novo pra mim. Eu nunca havia pisado no solo da floresta negra, mas isso não me deixava com medo, por outro lado, me sentia desafiada e consegueria lidar com essa situação tão bem quanto lidei com todas até hoje. Coloquei o amaleto de meu pai em meu pescoço e fechei meus olhos por breves segundos, em seguida coloquei a espada em seu compartimento que ficava preso em minhas costas. Andei com passos lentos até o pequeno espelho e peguei duas mechas de cabelo, uma de cada lado e as prendi para traz, para que não caísem em meu rosto. Peguei minha capa e sai do quarto, enquanto andava pelos corredores em direção a saída de uma forma rápida prendia o fecho da capa um pouco abaixo de meu pescoço, para que ela não passasse de meus ombros.
Chegando do lado de fora me deparei com Helius. Como sempre ele me perguntou se estava pronta, o observei. - Sempre estou, não é? - Desci os últimos degraus e retirei do bolso interior da capa um mapa que eu mesma havia feito com os relatos de um dos bruxos que já foram até a floresta. - É o seguinte... - O abri e o ergui a uma distância razoável para que Helius pudesse observa-lo. - Merida irá nos teletransportar na entrada da floresta, para que possamos mapea-la com nossos próprios olhos e não com a descrição de outro bruxo, além do mais se ela nos deixase no meio da floresta só nos atrasaria na hora de descobrirmos a saída. - Dei uma breve pausa e apontei com um dos dedos onde ficaria a suposta entrada. - Nós temos que descobrir o que tem dentro dessa floresta e talvez trazer algo útil para ser analizado. Nosso objetivo é não passar a noite lá, mas se for preciso, sem pânico. Agora eu lhe pergunto, está pronto? - Um sorriso se formou em meus lábios ao ver a expressão um tanto confusa mas ao mesmo tempo determinada dele, fechei o mapa e o coloquei novamente dentro do bolso. - Merida, estamos prontos. - A mulher se aproximou e segurou em nossas mãos. - Imaginem a floresta e segurem em minhas mãos e não as soltem. Fechem seus olhos e deixem o resto comigo. - Fechei meus olhos e segurei em uma das mãos dela.
Foi questão de segundos e senti o clima começar a mudar. Assim que abri meus olhos o cenário era totalmente diferente. Não havia luz em boa parte do lugar, somente alguns raios conseguiam passar pela copa das árvores. - Boa sorte. - Foi o que a mulher disse e em seguida se transformou em fumaça. Soltei um suspiro e fiz um sinal com a cabeça para Helius. - Fique perto, não quero ter que salvar sua vida e a minha. - Meu tom de voz saiu rude e frio como sempre. Tirei o capuz da minha cabeça podendo analisar totalmente o lugar a minha volta e então adentrei a floresta. No mesmo instante senti um calafrio percorrer por todo o meu corpo, mas não era isso que me faria parar.
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Re: Floresta Negra
Caçada - CAPÍTULO 1
Estava pronto para seguir em mais uma missão do círculo branco. Meu destino não era o mais agradável de Irmadin, mas aquilo não me importava. Apenas a adrenalina de uma caçada já era o suficiente para me satisfazer e me fazer embarcar naquela viagem. Como sempre estaria acompanhada de Lorna, minha fiel companheira. Era verdade que a bruxa não tinha o melhor dos gênios, para ser franco, as vezes me irritava e tinha vontade de cortar o seu pescoço fora. Odiava gente mesquinha, mas como eu disse, não estava ali para fazer julgamentos, mas apenas para fazer o meu trabalho.
Prendi uma faca em minha cintura e cobria meus ombros com uma capa negra. Meu rosto também era escondido por um manto, facilitando assim que eu pudesse me esconder em meio as sombras. Não tinha sorriso no meu rosto, muito menos perdia muito tempo me embelezado. Não ia a uma festa, ia atrás de sangue, de algo novo para o grupo. Aquela missão exigiria muita paciência e calma da minha parte. Não estava disposto morrer em um lugar tão imundo, cheio das piores criaturas. Não morreria antes de fazer o meu trabalho.
– Está pronta? – perguntei, como em todas as outras vezes. Mas como não poderia ser diferente, a resposta venho grossa, cheia de veneno. Ela nunca mudaria e ao longo dos anos havia me acostumado com toda aquela sua arrogância. – Então vamos. – as palavras foram cuspidas da minha boca, demonstrando toda a minha frieza. Tinha pressa em chegar a Floresta Negra. Mas existia uma razão em minha parceria com Lorna dar certo por todos os anos. Ela poderia ser a vadia que era, mas era inquestionável suas habilidades na arte da caça e o seu poder. Em outras palavras, mesmo ela sendo uma vadia eu gostava dela.
Lorna abriu um mapa em minha frente e pelo que eu conhecia da loira, sabia que aqueles traços era dela. Certamente ela tinha feito isso através da descrição feitas pelos outros bruxos, o que me fazia ficar com um pé atrás. – Confia na descrição dos outros? – agora era a minha vez de demonstrar toda a minha arrogância, encarando o mapa por alguns segundos, tentando memorizar cada parte do plano traçado para a nossa missão. – Já nasci pronto queridinha... – respondi de maneira serena, encarando o mapa por uma última vez.
Nossa missão não era basicamente a caça, mas se alguma coisa aparecesse em nossos caminhos, seria muito bem-vindo. Eu diria que estaríamos em uma missão de reconhecimento do território. O que faríamos ali era percorrer a floresta e encontrar seus pontos de perigo e suas possíveis saídas. Poderia parecer besteira, mas em uma batalha conhecer o terreno em que pisa era muito útil. Também queríamos saber o que habitava aquelas terras e talvez trazer uns presentinhos para a nossa chefe. Francamente? Não considerava a hipótese de voltar de mãos vazias.
A loira avisou para Merinda que já estávamos prontos para partir e logo a segunda foi nos dando as instruções necessárias. Mentalizei a floresta diante dos meus olhos e segurei a mãos das duas, não gostava muito daquele método que usaríamos, mas como não queríamos perder tempo, era a nossa melhor opção. – Detesto estas viagens expressas. – reclamei para a minha companheira assim que chegamos ao nosso destino final. Estávamos diante da floresta negra e a missão estava prestes a começar.
Não poderia dizer que a falta de luz não me agradava, uma vez que sempre preferi andar em meio as noites escuras. Mantive o meu capuz sobre meu rosto, mantendo assim a possibilidade de me esconder em meio as sombras. – Cheia de graça... – respondi de forma irônica a piadinha idiota feita por Lorna. Não queria perder tempo, por isso logo me adiantei a entrar na floresta. Meus olhos estavam em estado de alerta e buscava cada pequeno detalhe dentro do lugar. Meus ouvidos, estes bem apurados, também buscavam identificar cada ruído que era possível. Como eu disse, conhecer o terreno em que pisamos pode ser uma grande vantagem em uma possível briga. – Mantenha-se atenta a todos detalhes. – adverti a mulher enquanto caminhávamos por entre a mata. Por garantia, minha mão estava sempre sobre o cabo de minha faca. Eu estava pronto para a caçar.
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Credits: baby doll @ oops!
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