Hunter Witches RPG Brasil
Bem Vindo!

Em um mundo aonde uma profecia previu o nascimento de dois gêmeos cujo se confrontariam pelo poder do maior mago existente na história, o planeta terra fora atingido por um feitiço feito por um deles assim ativando poderes ocultos em alguns humanos descendentes de bruxos passados, agora a caçada para guerreiros que possam ajudar ambos os lados se iniciava...

Qual será seu lado ?


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Mensagem por Thor Seg Nov 12, 2012 11:21 am

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Mensagem por Convidado Seg Nov 10, 2014 12:14 pm



act I - part II, the curse of sanguine
Em mil anos, a sala de reunião pouco havia mudado, exceto pelo número de cadeiras acrescidos com os séculos, o lugar era exatamente igual ao antigo. Séculos e séculos de histórias estavam contidas sob o chão da sala, entranhadas em suas paredes, gravadas pelo seu teto. Qualquer mago com poder suficiente para acessar memórias em objetos poderia assistir os últimos mil anos de Irmadim. Durante esses anos, a santidade se mostrou benevolente, porém, seu lado mais obscuro foi visto diversas vezes. A história que irei narrar aconteceu a exatos novecentos e noventa e cinco anos.

A primavera chegara cedo neste anos, os homens diziam que os deuses haviam feito isso para amenizar as perdas de seus entes. A Grande Guerra estava chegando ao fim, um novo tempo estava chegando. Os vivos poderiam prestar seu luto, enquanto os mortos finalmente teriam paz. Mas havia aqueles que tornariam a vida de todos um verdadeiro inferno. Nos andares mais baixos da Academia, o mago supremo presidia o julgamento de Azriel von Cavogahn, o líder do círculo negro.

Azriel von Cavogahn, você é considerado culpado pelas mortes de centenas de inocentes, liderança do círculo negro e por quebrar a paz no Reino de Irmadim. Eu, Salomom Destruchbak, mago supremo e presidente desta torre, com os poderes conferidos a mim pela vossa Alteza Real, o Rei Jon, o sentencio a morte.

O prisioneiro riu das falas do mago supremo, o que causou indignação em todos os presentes. Os olhos amarelados de Azriel se encontraram com os de Salomom, havia fúria e ódio, do mesmo modo que havia um traço de vitória.

Mate-me e pagará por isso, Destruchbak, minha morte acarretará apenas na morte de mais
inocentes, em meu sangue corre sangue maldito, um sangue a amaldiçoado. Ao me matar, propagará a maldição.

Nenhum dos presentes levaram fé nas palavras do bruxo das trevas, todos estavam cansados e este era o último membro dos círculos a ser julgados, boa parte havia sido enviado para uma outra dimensão, amaldiçoados a viverem em eterno sofrimento. Assistindo a seus filhos morrerem e renascerem perante toda a eternidade.

Executem-o.

A ordem do mago supremo, fez com que dois membros da guarda real acionassem o dispositivo contido na jaula, barras de metais extramente aviadas perfuraram o corpo de Azriel, o levando uma morte instantânea. Mas havia algo perturbador no rosto do cadáver, um sorriso, um sorriso de vitória.


Os anos se passaram e ninguém via traços da maldição citada por Azriel, pouco a pouco a população foi se esquecendo de tal coisa, a ponto de ninguém mais lembrar, a não ser por aqueles que haviam se tornado amaldiçoados. O líder do círculo negro, era um sanguinita, havia trocado a vida mortal pela imortal em busca de mais poderes, porem, algo em seu feitiço saíra errado. Transformando o que deveria ser apenas força em também uma fraqueza. Naquela época eram raros os sanguinitas, a maioria se transformava através do feitiço de criação e não pela transformação por outro. Ao misturar uma das maldições do livro de Merlim em seu feitiço de transformação, Azriel acabou contaminando seu sangue.

Como sanguinita, ele precisava se alimentar de sangue, porém toda vez que o fazia sentia-se mal, a ponto de passar horas vomitando e com dores, com o tempo, seu corpo começou a resistir as dores, mas ainda assim, sempre que se alimentava ficava fraco por determinado momento, e havia outro ponto em sua própria maldição, seu corpo havia se tornado intolerante a luz solar, sempre que os raios de sol batiam em sua pele, enormes bolhas eram formadas, as queimaduras se espalhavam rapidamente pelo corpo.  Diversos feitiços e rituais foram tentados para eliminar tais problemas, mas nenhum fez efeito.

Com sua morte, todos os sanguinitas transformados pelo sangue de Azriel, tiveram a maldição ativa em seus próprios sangues. Sedentos por sangue, se alimentavam e sentiam os efeitos colaterais, alguns por vingança transformaram filhos de seus inimigos no que eram, e assim como eles, a maldição alcançou a próxima geração. Um linhagem marcada por uma maldição, esta era a linhagem de Azriel von Cavogahn. Mesmo após mil anos, a maldição perdura, assolando aqueles que  pertencem a linhagem von Cavogahn. Os sanguinitas podem passar anos, ate mesmo décadas sem mostrarem traços da maldição, mas ela sempre aparece e uma vez que ela se desenvolve não há como ser revertida.


Ações da Trama
Um novo elemento foi adicionado a trama dos Sanguinitas, a Maldição von Cavogahn. A maldição consiste em fraquezas para aqueles que deveriam ser os mais poderosos. A falta de resistência ao sol e os problemas em se alimentar, são ampliados pela sede do sanguinita em se alimentar. O amaldiçoado, tem muito mais necessidade de se alimentar do que os demais. Apenas os sanguinitas da linhagem von Cavogahn possuem a maldição, porém haverá um sorteio aleatório para a escolha daqueles que pertenceram a essa linhagem.


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Mensagem por Thor Ter Nov 25, 2014 11:48 am





the holy mage


Klaus ia de um lado para outro, cruzando o espaço entre as salas com tamanha rapidez que parecia mais um borrão do que um ser de verdade. Olhava para o relógio, alguns dos costumes da terra sempre estariam com ele, e a medida que os minutos passavam se tornava mais impaciente. Os anciões poderiam ser respeitosos, mas estavam travando uma disputa com a pessoa errada. Não importava quem eram aqueles velhos que mandavam em tudo, ele era um mago santo, o mais poderoso dos Santos. Quando o primeiro ancião entrou Klaus não lhe dirigiu a palavra, afinal o que falaria com o pai que nunca lhe criou?

Após a entrada de Olrac, Antony, Mark e Allegra chegaram com pequenos espaços de tempo de um para o outro. - Senhores e Senhora. - A voz dizia que não estava contente, mas mesmo assim fez a reverencia aos superiores. - Convoquei esta reunião para pedir autorização para uma busca nos Castelos, Negro e Branco. - Iria direto ao punto e sabia que não seria aceito rapidamente. - O último mês foi marcado por uma onda de ataques a nossa vila, começando pela Taberna, depois um ataque a sobrinho do Supremo, relatado por Drake. E depois.. . - Klaus ficou em calado buscando as palavras.

Depois, o sequestro de Faye Chamberlain que como os senhores sabem, eu ordenei que ficasse dentro dos moros deste Castelo. - Klaus queria a cabeça de quem havia deixado Faye sair, Brenna se sentia culpada, mas o santo sabia que a irmã da conselheira era um ser indomável. - Senhor Slaint, peço que autorize que seu filho Alex, mobilize suas melhores tropas para a busca. - Mark Slaint, era como se fosse o regente da segurança de Irmadim, nenhum ato dos Guardas era feito sem sua autorização.

Klaus voltou-se para seu próprio pai. Senhor Kauffman, peço-lhe que realize seus rituais para anular o feitiço de proteção dos Castelos. - Olrac era o ritualista mais poderoso de Irmdim, poderia facilmente quebrar qualquer escudo ou feitiço. - Senhora van Klein, a senhora peço a autorização para a busca. - Klaus sabia da ligação entre Allegra e Faye, e como a anciã era responsável pelas regras e deveres dos povo, sua voz seria ouvida. Por fim Klaus olhou para último ancião. - Senhor van Abel, peço que nos mostre as entradas dos Castelos, seus conhecimentos sobre a cidade serão de grande ajuda. - Antony conhecia cada rua de Irmadim, cada espaço entre as árvores, qualquer estratégia feita com ele daria certo.

Klaus esperava pelas respostas, mas ainda possuía mais uma coisa para dizer. - Vim diretamente a vocês, pois como sabem o Conselho pode ser influenciado por sentimentos. - Dizia sobre as irmãs de Faye. - A santidade esta desfalcada, com meu irmão e Orion na Terra. - É claro, que os três magos santos e o supremo dariam conta do que Klaus propunha, mas aina assim queria a autorização oficial. - Decidam logo, eu vos suplico. Não temos tempo. - No fim, o bruxo iria e qualquer forma. Klaus saiu da sala, para dar privacidade aos que deveriam resolver, mas logo voltaria. 

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Mensagem por Convidado Qui Nov 27, 2014 3:37 pm




 
As paredes de pedra fria dos longos corredores da academia ribombavam um ar gélido e comprimiam os sons agudos do vento que soprava por entre as janelas das altas torres do prédio. Os anciões se orgulhavam por arrastar a honra do castelo como um pingente escarlate, gotejando de sangue das guerras passadas, um marco histórico da primeira queda dos círculos e da ascensão diminuto da Academia ao poder.


Os mortos choram pela franca alegria enjaulada. As cadeiras do conselho seriam ocupadas e em alguns instantes assuntos mórbidos e repletos de uma imparcialidade irreal seriam discutidos, e talvez até mesmo os direitos que um dia foram agitados com a fúria de mil Sois seriam irresistivelmente apagados.

Um a um, aqueles, que um dia, foram considerados os mais poderosos dentre os poderosos,  cujos feitos e conhecimentos foram tão irrevogavelmente reconhecidos e honrados, que seriam capazes de calar até mesmo o silencio, se puseram em uma fila curta, onde homens vestindo robes adornados por algum linho raro e tecidos de pura riqueza. As pesadas portas de madeira e ferro se abriram brandindo e gemendo uma canção perturbante de ferrugem e tempo. Em silencio, cada um se colocou em frente a uma cadeira de madeira. A voz fria de um dos Anciões então se destacou  - Em meio ao Conselho, declaro iniciada a Reunião convocada por Klaus Kauffman. – Quase imediatamente todos os que estavam de pé, em um semicírculo se sentaram. A mesa de madeira, então, era o único objeto que dividiam o homem dos sábios que ali estavam.

Um dos homens, um velho com aspecto distante, a vestimenta pouco cuidada, tossia e encarava o jovem que apresentava seus motivos para a conferencia em questão. Vez ou outra distanciava o olhar e revirava suas memórias arruinadas pelo tempo, mas ainda assim não obstantes e imprestáveis.

Os argumentos de Klaus eram de fato convincentes, entretanto, propensos a aptidões falha e julgamento duvidoso. A voz de Klaus arrastou Antony de volta de seus devaneios, transformando sua mente novamente em um aspecto vivo do passado. Pouco a pouco, Klaus ergueu seus comentários pessoais a cada Ancião. Inteligente, sua estratégia se baseou no conhecimento, e talvez, nas esperanças e sentimentos de cada um.

O homem se curvou levemente, e com um dos dedos longos e finos, tocou a madeira envelhecida da mesa a sua frente. Por um instante, manteve o olhar vazio sobre um nó na madeira. E sorria consigo mesmo, ao reerguer mentalmente o conhecimento que tinha sobre o próprio Kauffman a sua frente. Um jovem obstinado... Moveu o rosto para o Kauffman, que divida espaço a mesa, e viu no filho, aquilo que havia visto no pai.
Klaus, então deixou a sala.

Pigarreou de forma longa e arrastada, terminando em um silvo agudo e uma tosse embargada em uma comprida pausa.
_De fato, uma atitude deve ser tomada. Não sei se uma missão de busca dentro dos Castelos, não será. Vista. Como uma. Tentativa, de retaliação.
Correu os olhos pelos demais que dividiam espaço. Tornou a encarar a mesa, fazendo o mínimo de contato com os demais.
_Temo, inclusive, que tal empreitada venha se revelar como uma instrução de guerra civil. E como representante da coroa, não é de interesse incitar uma guerra...


Uma longa pausa se instalou, provavelmente todos conheciam as peripécias de Antony em se retratar em meio a pausas confusas, aguardaram, até que terminasse.
_Entretanto... Não creio que Klaus, vá desistir de sua, digamos, “missão” – Os dedos ossudos se moveram lentamente, fazendo os sinais de aspas – mesmo que nossa decisão seja negativa. De qualquer forma. A coroa também, como bem sabem, desaprova direta, e publicamente, qualquer alternativa e ou tentativa de manter Círculos no reino... – A voz rouca e embargada solfejou em meio a um resmungo incompleto consigo mesmo.

Respirou, evitou os olhares, sentiu o tremor em sua mão esquerda . Olhou lentamente para o teto, as luzes e o fogo tremeluzindo vibrou a espinha, lhe trazendo dúvida sobre manter o controle. O ar tonou-se rarefeito, e a cabeça leve. Aguardou alguns segundos e concluiu, finalmente.
 _Sendo assim, eu. Antony Van Abel. Declaro. Que a coroa está disposta a incitar uma guerra, em prol de um bem maior. Da queda dos Círculos... Deixe que ele invada o castelo. - A voz pouco preocupada se calou, se recostou lentamente, soltando o ar com lentidão. Os olhos azuis quase fechados, a expressão serena se instalou em seu rosto. Aguardou, então, encarando o nada, a colocação dos demais..
We will burn, your last


breath.
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Mensagem por Convidado Qui Nov 27, 2014 4:14 pm

Yeah he found a six shooter gun
In his dad's closet in a box of fun things
And i don't even know what But he's coming for you


O manto negro de Olrac se arrastava pelo chão, um fino fio de outro reluzia em sua cintura, enquanto um broche igualmente dourado estava preso em seu peito. O fio de ouro simbolizava sua supremacia em rituais, enquanto o broche seu cargo como Ancião. Por onde passava as pessoas lhe reverenciavam, assim como a todos os anciões e Santos. Sem muita cerimônia atrasou-se alguns minutos para a reunião, não por ter sido convocada por seu filho, mas por outro assuntos, tratados com o Supremo.

Foi o primeiro dos seus a entrar na sala de reuniões, permanecendo de pé a medida que os demais entravam pelas portas. - Bom dia senhores. - Sua voz mantinha-se baixa e um tanto arraigada. -  Em meio ao Conselho, declaro iniciada a Reunião convocada por Klaus Kauffman. Iniciou a reunião presidida pelo filho. O encarava, buscando meios de como iria abordá-lo, os erros cometidos no passado não seriam facilmente corrigidos. Havia verdade nas palavras de Klaus, assim como também havia ligeiras pontadas de pressa, o que ao ver do mais velho dos Kauffman, poderiam levar a um julgamento errado da situação.

O mago santo continuava a falar, desta vez apelando pessoalmente para cada um dos anciões, atingindo cada um no ponto que julgava ser aquele mais lhe penderiam ao seu favor. Acariciava os egos, dos mais velhos, que por mais que dissessem que não se importavam com o que os demais achavam, se importavam. Aquela reunião poderia durar horas, uma vez que o filho iria fazer exatamente aquilo que estava dizendo, com ou sem autorização. A manipulação dos fatos era algo extremamente comum aos Kauffman, mesmo aqueles que não haviam sido criados pela própria família. -  O conselho de Anciões, deliberara sobre seu requerimento. Peço que aguarde do lado de fora desta sala. - Escutou o pedido do filho o viu sair.

Sua atenção automaticamente caiu sobre Antony, o mais velho velho dos anciões. O velho bruxo dizia verdades, como também coisas utópicas, devido seu sangue e representação da coroa. - Eu pessoalmente não aprovo uma invasão aos castelos. - Esta era sua posição como cidadão de Irmadim. - Como ancião, irei me abster de votar, ate escutar os que os demais senhores possuem a dizer. Devido minha proximidade com o requerente, darei um voto de desempate, se assim concordarem. - Olrac, era extremante imparcial, e os demais sabiam disso.

Antony, creio assim como você que Klaus irá tomar suas atitudes que irão independer de nossa decisão. - Olrac estava observando os demais membros presentes. As palavras de Antony atingiram os ouvidos de Olrac como uma pesada pedra. - Me oponho a uma  guerra. Assim como nosso príncipe. - Era de conhecimento de todos, que o príncipe era contra atos de violência. - Podemos solucionar este caso de um modo em que uma guerra não seja necessária. Olrac pensava no bem maior. - Assim como  Klaus disse, a Santidade esta desfalcada, não há como vencermos uma guerra. - O bruxo então calou-se e esperou as respostas dos demais.


Thanks Tess
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Mensagem por Convidado Sáb Nov 29, 2014 5:27 am


   
And I take your soul
TAG: Klaus, Olrac, Anthony e Mark Θ Soundtrack: Seven Devils

   

Allegra estava perdendo a paciência. Cada vez que o tempo passava mais a sua angústia e amargura ficavam visíveis. A loira colocara todos os guardas possíveis a procura de sua sobrinha Faye por toda Irmadim e mesmo assim ela desaparecera. Annabel e Brenna também estava lhe ajudando, ninguém havia visto a moça. Sentada em sua mesa, encarava o guarda que sacudira levemente a cabeça num sinal negativo para a pergunta da anciã. Não haviam encontrado Faye. A mulher levantou-se com rapidez e gritara com o guarda, jogando todas as coisas de sua mesa no chão em um único movimento com a mão. Um segundo guarda entrara e Allegra fechou seus olhos azuis que queimavam como brasas enfurecidas, a mulher respirava profundamente enquanto encarou o homem que lhe informava sobre uma reunião entre os anciões. A mulher estava farta sobre isso, não queria reunião alguma, queria sua sobrinha, mas mesmo assim passou pelos guardas enquanto caminhava em direção a sala de reuniões. Outro fato que Allegra não suportava nessas reuniões era encontrar Mark, seu ódio pelo homem era visível em seus olhos, o homem a enojava. Os sapatos da mulher batiam contra o mármore do chão que eram ecoados por todo o corredor, enquanto sua pose era ereta e dotada de elegância. Uma vez que entrasse naquela sala, Allegra saberia que teria que manter a pose e não poderia perder o controle, e principalmente, não poderia dar pistas sobre Faye Chamberlain ser sua sobrinha. Adentrava a sala, dirigindo-se para o seu lugar. Não encarou os outros anciões, apenas observo o jovem mago santo que para ela não passava de uma criança, mas não iria se meter neste assunto, haviam coisas piores para lidar do que isso. A anciã ouvia tudo com muita atenção, afirmando levemente com a cabeça em cumprimento ao menino. Sentiu a vontade de rir, acabando deixar escapar um leve riso abafado e fraco. Allegra sabia a verdade sobre a situação da Taberna, mas decidiu calada, até porque Faye estava envolvida nessa história. A mulher pôde ouvir uma relutância quando Klaus falara de Faye, fazendo-a com que arqueasse levemente o cenho e prestasse a atenção melhor na expressão e nas palavras do mago. Klaus estava preocupado com a negromante? Justo ele, Klaus Kauffman, o mago santo? Sentia que havia algo de errado ali, e iria descobrir sobre isso mais tarde. Encarou de canto para Mark, sem mover a cabeça ereta. Não iria encará-lo, mas precisava da aprovação dele para a busca. Rapidamente o olhar de Allegra focou-se em Olrac, voltando-se logo para o mago santo quando falara com ela. O que ele não sabia era que ela já estava fazendo isso, secretamente, mas estava. - Pouco me importa sobre essa menininha imprudente e irresponsável, porém, como o pedido vem de ti, Mago Santo, então terás a minha total autorização sobre qualquer ato que lhe for conveniente. - A voz da mulher soara fraca e sem sentimento algum, mesmo que por dentro estivesse ruindo aos poucos. Allegra precisava encontrar Faye o quanto antes. O olhar caiu por fim em Anthony e um leve e imperceptível sorriso surgira em seus lábios. A mulher não era de falar mais do que o necessário, odiava a conversa estendida e por fim calou-se, fechando os olhos lentamente e soltando um suspiro de como se estivesse entediada, embora estivesse apreensiva. Allegra prometeu à sua irmã antes de morrer que cuidaria de suas filhas e cá estava ela, movendo montanhas para encontrar uma delas. A mulher jamais se casou, jamais desejou ter filhos e a vida lhe entregou as mais problemáticas sobrinhas para cuidar. Sabia de que três delas encontravam-se na Terra e outras quatro estavam em Irmadim. Duas como conselheiras, uma do Círculo Negro, uma que não lhe causava um terço do que a mais problemática causava. Faye mal havia chego em seu lar e já estava criando o caos por toda a Irmadim. Não podia nem se quer imaginar o que lhe aconteceria se soubesse que ela é sua sobrinha. A anciã por fim abriu os olhos e encarou o Mago Santo com um brilho intenso nos olhos e um certo desejo de vingança com quem estivesse com a bruxa.
   
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