Floresta de Irmadim
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Floresta de Irmadim
A Floresta de Irmadim fica localizada nas redondezas da aldeia.
Apesar de ser apenas uma floresta comum, ela esconde muitos mistérios, ao chegar da noite ela se torna um lugar escuro e perigoso.
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Re: Floresta de Irmadim
Samantha Cornwell Slaint
I don't know what kind of look I have.
It’s some sort of look makes people think I’m a bitch
Ser uma Slaint era quase como uma maldição. Enquanto uns viam como uma benção, eu via como um carma a ser pago, eu odiava ficar em Irmadim, tinha uma fixação pelos terrenos e no fundo até um encantamento com aquele povo tão frágil. A morte de meu ex marido me marcou por dois anos, jamais consegui esquecê-lo mas, eu tinha. Andrew e eu tínhamos o relacionamento mais complexo de todos mas, nos amávamos e perdê-lo foi doloroso, algo inexplicável. Antes, eu me alimentava dele. Apenas quantidades moderadas para não matá-lo e em sua morte tive que procurar outra forma de me alimentar. Acabei perdendo o controle e qualquer traço de emoção mas, Mark, irmão de Andrew, me ajudou a controlar a fome devastadora que sentia. Sempre pensei que ele me odiaria pela morte de Andrew. A questão era, hoje estava controlada porém, precisava me alimentar com mais frequência.
Caminhava lentamente enquanto o salto alto mal fazia barulho. O caminhar era elegante e perigoso, sempre preparada para qualquer situação. A floresta era o lugar mais discreto para fazer o que tinha que ser feito. Sentia o gosto de alguém ali. Alguém que parecia ser um rapaz, aproximei-me melhor do mesmo e sorri maliciosamente. De início ele levou um susto mas, ao ver que se tratava de uma mulher bela, seus lábios se abriram num sorriso cheio de segundas intenções e claro, o meu também. Eu não era do tipo: "Oi, eu sou uma sanguista. Sinta a minha ira, muhahaha!". Está bem, eu não parecia querer machucar ninguém e não queria mas, tinham que entender que eu precisava disso para sobreviver. O rapaz me encarou por mais tempo que previ e então ousei dar um passo adiante, encurtando a nossa distância e quando demos conta já estava diante do mesmo. O puxei para mais perto do meu corpo e deslizei meus lábios por seu pescoço, podia ouvi-lo murmurar alguma coisa mas, a essa altura não ouvia mais nada.
- Iustitium totalem! - Sussurrei uma conjuração de imobilização. Olhei nos olhos do homem e sorri perversamente, cravando meu dentes em sua jugular. Sentia o líquido quente e viscoso, a frenesi delirante me consumir. Poderia me alimentar até o seu corpo perder os movimentos e cair no abismo da morte. Entretanto, lembrei-me do que Mark dissera e me afastei do rapaz, ele me encarava aterrorizado e sorri de canto, limpando o líquido vermelho que escorria do canto direito de meu lábio. Se aproximou novamente. - Me perdoe... Logo irá passar. Sana, sana, sana, sana. - Murmurava baixo enquanto gentilmente passava a mão ao redor do ferimento, fazendo-o se curar e como se jamais estivesse existido. e o encarou em seus olhos. - Amnesia! - Conjurou um encantamento para fazer o rapaz esquecer o que havia acontecido. Ele piscou algumas vezes, sem entender ao certo o que estava acontecendo ali, apenas sorri gentilmente. - Obrigada pela ajuda. - Estendi minha mão para um cumprimento e ele a apertou, confuso. Lembro-me perfeitamente da minha primeira vítima e de como Andrew descobrira tudo. Era apenas uma simples garota que se encantou por sangue. Andrew assistira tudo de camarote, sem questionar e ao matar o simples rapaz, ele viera até mim, perfeito e sem medo algum. Me questiono se ele queria ser um sanguista ou apenas soube que era eu quem sempre quis em sua vida. Depois daquele dia, os encontros eram frequentes e ele até uma vez ofereceu para que eu me alimentasse dele porém, recusei, tinha medo de machucá-lo ou pior, matá-lo. Observei seus passos pesados irem embora do local, atordoado, me virei para ir embora também porém, sentia uma outra presença. Olhei ao meu redor, procurando algum movimento entre as matas.
Caminhava lentamente enquanto o salto alto mal fazia barulho. O caminhar era elegante e perigoso, sempre preparada para qualquer situação. A floresta era o lugar mais discreto para fazer o que tinha que ser feito. Sentia o gosto de alguém ali. Alguém que parecia ser um rapaz, aproximei-me melhor do mesmo e sorri maliciosamente. De início ele levou um susto mas, ao ver que se tratava de uma mulher bela, seus lábios se abriram num sorriso cheio de segundas intenções e claro, o meu também. Eu não era do tipo: "Oi, eu sou uma sanguista. Sinta a minha ira, muhahaha!". Está bem, eu não parecia querer machucar ninguém e não queria mas, tinham que entender que eu precisava disso para sobreviver. O rapaz me encarou por mais tempo que previ e então ousei dar um passo adiante, encurtando a nossa distância e quando demos conta já estava diante do mesmo. O puxei para mais perto do meu corpo e deslizei meus lábios por seu pescoço, podia ouvi-lo murmurar alguma coisa mas, a essa altura não ouvia mais nada.
- Iustitium totalem! - Sussurrei uma conjuração de imobilização. Olhei nos olhos do homem e sorri perversamente, cravando meu dentes em sua jugular. Sentia o líquido quente e viscoso, a frenesi delirante me consumir. Poderia me alimentar até o seu corpo perder os movimentos e cair no abismo da morte. Entretanto, lembrei-me do que Mark dissera e me afastei do rapaz, ele me encarava aterrorizado e sorri de canto, limpando o líquido vermelho que escorria do canto direito de meu lábio. Se aproximou novamente. - Me perdoe... Logo irá passar. Sana, sana, sana, sana. - Murmurava baixo enquanto gentilmente passava a mão ao redor do ferimento, fazendo-o se curar e como se jamais estivesse existido. e o encarou em seus olhos. - Amnesia! - Conjurou um encantamento para fazer o rapaz esquecer o que havia acontecido. Ele piscou algumas vezes, sem entender ao certo o que estava acontecendo ali, apenas sorri gentilmente. - Obrigada pela ajuda. - Estendi minha mão para um cumprimento e ele a apertou, confuso. Lembro-me perfeitamente da minha primeira vítima e de como Andrew descobrira tudo. Era apenas uma simples garota que se encantou por sangue. Andrew assistira tudo de camarote, sem questionar e ao matar o simples rapaz, ele viera até mim, perfeito e sem medo algum. Me questiono se ele queria ser um sanguista ou apenas soube que era eu quem sempre quis em sua vida. Depois daquele dia, os encontros eram frequentes e ele até uma vez ofereceu para que eu me alimentasse dele porém, recusei, tinha medo de machucá-lo ou pior, matá-lo. Observei seus passos pesados irem embora do local, atordoado, me virei para ir embora também porém, sentia uma outra presença. Olhei ao meu redor, procurando algum movimento entre as matas.
Continua...
♦ TAG --- Alone || ♦ Clothes --- THIS || ♦ Music --- Dear Agony
? CREADO POR UKKO'CHII ?
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Re: Floresta de Irmadim
Volta por ai
Estava andando pela floresta sem fazer um barulho sequer. O tédio era consumista naquele momento e eu mal sabia o que fazer para pará-lo. Passava entre as arvores conjurando bolas de fogo, fazendo-as girarem entre meus dedos, não era algo interessante ou perigoso, mas pelo menos era algo que me distraía e abaixava um pouco o tédio.
Escutei alguns suspiros vindo do meio da floresta o que me deixou intrigado, mas seria arriscado eu me aproximar, uma vez que eu não sabia e não conhecia nada nem ninguém por ali.
Olhei entre as árvores e uma garota se alimentava de um rapaz , e o rapaz estava totalmente paralisado. Naquele momento meus olhos ficaram vidrados e meu corpo mal respondia meus movimentos, como eu ia me aproximar de uma pessoa assim? E se ela tivesse o poder de tirar o movimento das pessoas, eu não poderia me arriscar.
Fiquei vigiando ela por trás das árvores até que ela liberou o rapaz. Porque ela fez aquilo? Porque não matou ele? De qualquer maneira não era seguro me aproximar, não sabia o que ela era realmente.
Conjurei um clone perfeito meu, ele caminhou entre as árvores se revelando para ela.
-Olá-
Disse calmo e calculista para a garota. Eu estava por trás do controle e também observando cada movimento, para uma possível defesa para possíveis ataques.
Thanks, Dricca - Terra de Ninguém e Aglomerado
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