Dados Pessoais
■ Nome Completo: Romena Gregori Blavatsky {Romã}
■ Idade atual: 20 anos
■ Classe: Avançada
■ Raça: [x] Irmadiano [ ] Terreno
■ Orientação Sexual: Bissexual
■ Vida Conjugal: A espera de um milagre
■ Círculo: [ ] Branco [x] Negro [ ] Sem Círculo
■ Photoplayer: Lily Cole
Personalidade
Sua personalidade é um tanto discreta e sempre focada em suas metas, não abre brechas para deixar sua mente divagar, em boa parte do tempo é controlada, sempre agindo minuciosamente, mas quando algo sai de seu controle ela perde sua compostura e a represa de emoções quebra, mostrando a ira escondida em seu peito, dedicada aos estudos, pratica com graça e maravilhosa habilidade suas magias, mostrando que mesmo que pareça uma boneca de porcelana ela é tão boa e letal quanto o pior dos bruxos.
História
Assim que sua existência foi confirmada no ventre de sua mãe, seus pais traçaram-lhe um majestoso destino, quando abriu os olhos pela primeira vez, chamaram-lhe Romena, pois o nome lembrava o pé de romã que sua mãe tanto gostava, nascida em família abastada foi criada em meio ao requinte, seus pais prezavam para que tudo em Romena fosse certo, decente e perfeito.
Criada dentro do circulo branco, lhe foi ensinado que a santidade é o patrão que uma dama deve sempre tentar alcançar, sua mãe uma bruxa ritualística, ensinava pequenas dicas de rituais e como tudo devia ser executado, seu pai um mago celestial renomado esmiuçava como deveria abrir os portais, mas a verdade é que Romena não havia ainda manifestado seus poderes, tudo que aprendia era teoria, apesar de tudo, seus pais sempre otimistas continuavam suas apostas sobre que lado da família Romena ou Romã como gostava de ser chamada, iria puxar, talvez ela fosse um pouco mais lenta que as outras garotas, isso não importava afinal todos a adoravam, ela era graciosa, perfeita e amada por todos.Foi ali mesmo no pomar, junto a arvore que originou seu nome, que Romena repousava sentada, o sol estava se pondo em breve seria possível ver a lua, desfazia os nós do cabelo com os dedos apreciando o pôr do sol, repentinamente ouviu um barulho de passos, seu coração acelerou com o susto e logo buscou a origem do som, suspirou aliviada ao ver que era Caius um honrado mago do circulo branco, um homem valoroso de reputação incorruptível, se questionava se um dia ele se tornaria um saint, ela apostava que sim.Caius a cumprimentou repreendendo-a por andar sozinha pelo pomar em tempos tão conturbados, a noite caiu mais cedo aquele dia e logo Romena andava na insistente companhia de Caius que se prontificava a guia-la até sua casa, ela achava graça na nobreza do homem que caminhava ao seu lado, talvez deveria existir mais Caius pela terra, faltava gentileza aos homens dessa geração.O pomar era grande, porem quanto mais andava com Caius mais se sentia perdida, cogitou mencionar a falta de senso de direção do homem, porem temeu ofende-lo, por fim resolveu não mencionar tal observação, após tantas vezes andando em círculos Romena se sentia cansada e faminta, não aguentava mais andar, seus pés estavam inchados, se sentia tonta e confusa, estafada com a situação acabou falando sem meias palavras seu julgamento.
- Estamos perdidos, andando em círculos, sejamos sensatos você não sabe o caminho!Caius exibiu um sorriso largo mostrando seus perfeitos dentes de meia idade.
- Ó querida Romã, não se aflija, com certeza estamos andando em círculos, mas nunca estivemos perdidos.Romena não entendeu aquilo a principio, mas logo tomou ciência do que acontecia, Caius era um poderoso Ilusionista e ela acabara de cair em seus encantos, sua cabeça rodava, eram mil sons, mil cheiros, imagens que passavam desgovernadas em sua mente, Romena choramingava enquanto sentia Caius prender seus pulsos, o quão distante ele a havia levado pelo pomar? Provavelmente longe o suficiente para ninguém conseguir escutar seus gritos, como uma romã madura ela desfaleceu ao chão, presa pelos fortes braços do homem ele retirou sua roupa sem rasga-la e a forçou, violando toda sua pureza, estragando aquilo de mais nobre que Romena possuía, lagrimas escorriam pelo seu rosto desolado.Como? Pensava ela, chegou a cogitar a santidade do homem e agora só via selvageria e horror vindos dele, a cada estocada que ele dava dentro dela, mais incertezas de tudo que havia vivido e aprendido a dominavam, todos os homens santos eram como Caius? Por que ela? Será que não fora correta em algum ponto? Não... a culpa não era dela, era só mais uma vitima, quantas outras não sofreram o mesmo ? Assim que o corpo do homem atingia seu ápice de prazer, a mente de Romã se tornou silenciosa, as ilusões pararam, suspirou aliviada, então se sentiu leve e o som de uma frase ecoava em sua mente, como uma dança que não cessa, abriu seus lábios quase cantarolando a frase.- Nox dómino adversarii.Os olhos de Caius se tornaram negros como a noite, seus lábios roxo, seu toque frouxo, ele parecia inconsciente, Romena era um conjuradora, e descobriu isso da pior maneira possível, no dia que deixou de ser pura se tornou uma bruxa, vestiu suas roupas, ainda sentia o liquido quente do homem escorrer por suas pernas, não poderia perdoar ele por isso, arrastou o corpo inconsciente de Caius pelo pomar inteiro até chegar ao pátio, o homem estava acordando, longe de qualquer arma comum, agarrou a primeira pedra que achou e bateu centenas de vezes contra seu crânio, já inerte e sem vida, Romã arrancou as roupas dele, tocou o sangue quente que escorria de um Caius agora morto e com ele escreveu no alvo chão de mármore onde estava o corpo: Aqui jaz o santo incorruptível, purificado pelos seus pecados.Naquela noite, Romã entrou em casa manchada de sangue sem falar uma palavra com seus pais aflitos, pegou suas coisas e disse adeus, sabia que era só uma questão de tempo até acharem o corpo, ali não era mais o seu lar, não era mais seu circulo, buscaria abrigo no circulo negro, sabia que possuía um primo distante no circulo que a ajudaria a frequentar a academia, talvez lá não existisse tantos “santos” como Caius. Andou escuridão adentro sem parar e quando já estava distante o céu clareou e pode olhar o vasto pomar, lembrou-se da arvore que lhe deu o nome, assim que olhou para as romãzeiras todas estavam secas, devastadas como Romena, mortas por dentro como Romã.E assim soprou o tempo, como poeira que cobre a mobília, o passado de Romã foi coberto por novas experiências, agora ela era uma moça jovem, morava junto a seu primo que mesmo sabendo o que havia feito, recebeu-a da melhor forma possível, dedicou-se por anos ao estudo, praticando magia, a única coisa que a ajudava a esquecer, sempre desviando sua mente daquilo que não deveria ser lembrado, descobriu que possuía talento para a ritualística assim como sua mãe e que surpreendentemente era uma walker, muitas vezes Romã se encarava no espelho buscando encontrar seu antigo brilho, mas até isso o tempo apagou, agora só se via uma porcelana perfeita porem fria e sem vida, vez ou outra sentava cabisbaixa se questionando como seria sua vida se nada daquilo tivesse acontecido, as perguntas dento de sua mente nunca cessaram, agora vivia contida e inconformada, sabia que nenhum dos círculos eram bons, mas não era a bondade deles que ela questionava e sim o animalesco coração dos seres, que em seu egoísmo destruíam aquilo que havia de mais puro a sua volta. Assim crescia Romã, como uma arvore que mesmo com suas raízes e galhos fortes ainda se afligia com a lembrança de antigas tempestades.
Poderes
■ - Poder Original: SpellCaster
■ - Poderes Secundarios: Ritualistic e Walker
Outros dados
■ - Possui alguns danos psicológicos devido ao trauma do estupro, estão moderadamente sob controle, sendo eles: terror noturno, onde acorda gritando e transtornos alimentares.