Sala de Interrrogatório
Página 1 de 1 • Compartilhe
Sala de Interrrogatório
A Sala de Interrogatório é um grande salão enfeitiçado por sangue, os prisioneiros não conseguem realizar magias, enquanto os interrogadores sim.
Idade :
32
here's Thor
Re: Sala de Interrrogatório
I was lost when I had found you
As palavras de Klaus foram como um balde de água fria, ou melhor dizendo, como lenha na fogueira. Me virei para encará-lo, havia um brilho de raiva mas, também havia intensidade, desejo. Estava me controlando para não perder a linha. Adoraria socar aquela linda cara dele. Soltei a respiração com força. Ele adorava fazer com que eu me sentisse assim, com uma explosão de sentimentos sem nomes ao certo. Ouvia as palavras dele com os braços cruzados, como se soubesse usar algum poder. Revirei meus olhos e soltei o ar com força, tentando me acalmar. Aquele sorriso dele estava me irritando, era ridículo e mesmo assim não conseguia desviar o olhar dos olhos deles. Nem mesmo quando ele se aproximara. - Você não me conhece... - Sussurrei e novamente senti aquela sensação. Era sugada para perto dele como um imã, seu corpo inteiro vibrava e se eletrificava. O que diabos era aquilo? Deveria haver alguma explicação para isso, algo concreto que não fosse sentir algo por ele. Eu só sentia ódio. Não, eu não sentia ódio. Olhava fundo nos olhos azuis cristalinos de Klaus, estava me afundando literalmente e quando me dei conta do que estava acontecendo já era tarde demais. Os lábios do outro tocavam os seus e permiti me entregar por completa.
Abri meus olhos e me afastei um pouco, encarando-o sem entender de imediato. Meus pulsos estavam juntos e presos. Tentava movê-los mas, fora em vão. Olhei para Klaus aterrorizada. Ele me enganara? Me beijou apenas para me prender e se beneficiar? Eu não sabia o que diabos eu tinha feito. Esse povo levou mesmo a sério o fato de querer criar um círculo para quem não queria ter círculos? Suas mãos pousaram em minha cabeça, tentei me livrar de qualquer toque seu sem sucesso. Meu olhar era de fúria e dor, eu fui traída e me sentia uma completa tola por isso. A culpa era só minha por ter acreditado nesse homem. Sentia as lágrimas caírem de meus olhos com força, como se não já bastasse ter caído feito uma tola na conversa dele, ainda estava lhe dando o prazer de me ver chorar, mesmo que de raiva. - Não, não dói. - Falei, amargamente. Sentia meu corpo queimar de ódio ao ouvi-lo falar daquele jeito. Ele estaria ainda fingindo? - Você disse que eu não te odiava aquela hora e tinha razão. Eu te odeio agora e sempre irei! - Engoli em seco e virei o rosto, não suportaria encará-lo por mais algum segundo. Meu corpo estava tremendo. Medo, raiva, ódio, tristeza, tudo. Sentia que iria chorar novamente e dessa vez não era de raiva. Prendi o ar e fechei meus olhos. Ele pronunciara a mesma frase que os policiais falavam com algum criminoso, abri os olhos no mesmo momento e acabei rindo, olhando em seu rosto. Era sério isso mesmo? Associação com o círculo negro? Eu nem mesmo tinha escolhido um, como isso era possível? E outra, não tinha a menor ideia de como vim parar aqui, só sabia que me falaram desse lugar mas, não tinha noção de como viera parar aqui. Deixava escapar outro riso, revirando os olhos, entediada. Não podia apenas me jogar em uma cela? Tinha mesmo que ouvir toda essa ladainha barata desse homem? Senti o abraço de Klaus e tentei me afastar, era tarde demais, já estava sendo teletransportada para sabe-se onde. Provavelmente seria queimada em praça pública ou talvez ser ração dos cachorros de Klaus. Fechei os olhos e deixei o meu destino nas mãos do homem que me apunhalara pelas costas, ou melhor dizendo, pelos lábios.
Perdi totalmente a noção do tempo e nenhuma vez recebi a visita do suposto Klaus ou de quem fosse. Apenas me informaram que eu seria interrogada por uma mulher chamada Brenna. O mais estranho disso tudo era que ela é a minha irmã, engraçado não? Antes eu não havia uma única família e agora estava cercada por várias irmãs. Se ao menos ela pudesse alertar Diana para que me ajudasse e pobre Lee, ele deveria estar preocupado. Eu o amava, ao menos achava e eu fizera aquilo com ele por um homem que nem conhecera e ainda por cima me usou. A prisão parecia acolhedora nesse momento. Não tive chance de contratar nenhuma advogado, embora eles não tenham a noção do que seria isso. Respirei profundamente enquanto aguardava o dia do meu interrogatório. Eu não sabia o que dizer, poderia ser realmente morta por algo que não tinha noção. Eu precisava ver Lee ou Diana, eles tinham que me ajudar. Diana provavelmente preferiria me ver apodrecer ou até mesmo ser queimada. Brenna era minha última chance, embora eu ainda não a tenha visto ou falado com ela mas, ela era minha irmã, certo? Digo, eu ajudaria Diana mesmo ela sendo uma vadia. Porque no final, era isso que família fazia uma pela outra, se ajudavam. Por fim, me chamaram para ser interrogada. Estava ansiosa, nervosa e apavorada. Eu não sabia controlar nenhum poder mas, me alertaram sobre não conseguir utilizá-los no salão. Os meus passos eram curtos, observava o local com atenção, era enorme. Por um momento fiquei deslumbrada com o local, era muito lindo. Parei para observar direito, quando me dei conta os guardas também haviam parado. As algemas ainda estavam enfeitiçadas, embora não as visse elas existiam. Olhei a minha frente, respirando profundamente e jurei que se conseguisse me livrar dessa, iria voltar para Terra e ficarei bem longe de Klaus Kauffman.
Abri meus olhos e me afastei um pouco, encarando-o sem entender de imediato. Meus pulsos estavam juntos e presos. Tentava movê-los mas, fora em vão. Olhei para Klaus aterrorizada. Ele me enganara? Me beijou apenas para me prender e se beneficiar? Eu não sabia o que diabos eu tinha feito. Esse povo levou mesmo a sério o fato de querer criar um círculo para quem não queria ter círculos? Suas mãos pousaram em minha cabeça, tentei me livrar de qualquer toque seu sem sucesso. Meu olhar era de fúria e dor, eu fui traída e me sentia uma completa tola por isso. A culpa era só minha por ter acreditado nesse homem. Sentia as lágrimas caírem de meus olhos com força, como se não já bastasse ter caído feito uma tola na conversa dele, ainda estava lhe dando o prazer de me ver chorar, mesmo que de raiva. - Não, não dói. - Falei, amargamente. Sentia meu corpo queimar de ódio ao ouvi-lo falar daquele jeito. Ele estaria ainda fingindo? - Você disse que eu não te odiava aquela hora e tinha razão. Eu te odeio agora e sempre irei! - Engoli em seco e virei o rosto, não suportaria encará-lo por mais algum segundo. Meu corpo estava tremendo. Medo, raiva, ódio, tristeza, tudo. Sentia que iria chorar novamente e dessa vez não era de raiva. Prendi o ar e fechei meus olhos. Ele pronunciara a mesma frase que os policiais falavam com algum criminoso, abri os olhos no mesmo momento e acabei rindo, olhando em seu rosto. Era sério isso mesmo? Associação com o círculo negro? Eu nem mesmo tinha escolhido um, como isso era possível? E outra, não tinha a menor ideia de como vim parar aqui, só sabia que me falaram desse lugar mas, não tinha noção de como viera parar aqui. Deixava escapar outro riso, revirando os olhos, entediada. Não podia apenas me jogar em uma cela? Tinha mesmo que ouvir toda essa ladainha barata desse homem? Senti o abraço de Klaus e tentei me afastar, era tarde demais, já estava sendo teletransportada para sabe-se onde. Provavelmente seria queimada em praça pública ou talvez ser ração dos cachorros de Klaus. Fechei os olhos e deixei o meu destino nas mãos do homem que me apunhalara pelas costas, ou melhor dizendo, pelos lábios.
Perdi totalmente a noção do tempo e nenhuma vez recebi a visita do suposto Klaus ou de quem fosse. Apenas me informaram que eu seria interrogada por uma mulher chamada Brenna. O mais estranho disso tudo era que ela é a minha irmã, engraçado não? Antes eu não havia uma única família e agora estava cercada por várias irmãs. Se ao menos ela pudesse alertar Diana para que me ajudasse e pobre Lee, ele deveria estar preocupado. Eu o amava, ao menos achava e eu fizera aquilo com ele por um homem que nem conhecera e ainda por cima me usou. A prisão parecia acolhedora nesse momento. Não tive chance de contratar nenhuma advogado, embora eles não tenham a noção do que seria isso. Respirei profundamente enquanto aguardava o dia do meu interrogatório. Eu não sabia o que dizer, poderia ser realmente morta por algo que não tinha noção. Eu precisava ver Lee ou Diana, eles tinham que me ajudar. Diana provavelmente preferiria me ver apodrecer ou até mesmo ser queimada. Brenna era minha última chance, embora eu ainda não a tenha visto ou falado com ela mas, ela era minha irmã, certo? Digo, eu ajudaria Diana mesmo ela sendo uma vadia. Porque no final, era isso que família fazia uma pela outra, se ajudavam. Por fim, me chamaram para ser interrogada. Estava ansiosa, nervosa e apavorada. Eu não sabia controlar nenhum poder mas, me alertaram sobre não conseguir utilizá-los no salão. Os meus passos eram curtos, observava o local com atenção, era enorme. Por um momento fiquei deslumbrada com o local, era muito lindo. Parei para observar direito, quando me dei conta os guardas também haviam parado. As algemas ainda estavam enfeitiçadas, embora não as visse elas existiam. Olhei a minha frente, respirando profundamente e jurei que se conseguisse me livrar dessa, iria voltar para Terra e ficarei bem longe de Klaus Kauffman.
here's Convidado
Re: Sala de Interrrogatório
I can tell you a little secrey
Brenna entrou no salão, vestindo um simples vestido de seda branca, de alças finas e longo o suficiente para cobrir os pés. Havia uma expressão serena em seu rosto, este interrogatório havia terminado antes de começar e sua missão ali era apenas explicar as coisas a sua irmã. Os guardas a mantinham em pé, desprovida de conforto. - O mago Santo, não havia exigido conforto máximo para sua prisioneira? - A voz de Brenna era suave porem forte e com autoridade, um dos guardas respondeu que sim e logo começou a se justificar. - Saiam, deixe-me fazer meu trabalho, uma vez que vocês cumpriram porcamente os seus. - Os guardas, principalmente os novos não sabiam como era lidar diretamente com os Santos ou com o Concelho e a bruxa não suportava isso.
Brenna caminhou ate Faye, a analisando, das irmãs eram as mais parecidas, os olhos verdes, os cabelos negros, o tom da pele. A intensidade no olhar, mostrando que não possuía medo de nada ou ninguém. - Liberis. - As algemas mágicas se desfizeram. - Brenna Chamberlain, mas crio que você já saiba disso. - Brenna estava bem próxima de Faye a abraçou. - Sou sua irmã mais velha Faye e tenho que lhe contar algumas coisas, umas farão sentido, outras nem tanto. Mas estarei aqui para lhe ajudar no que precisar. - A conselheira se afastou e com um aceno de sua mão conjurou duas cadeiras, uma para cada uma das irmãs Chamberlain. Fez um gesto com a mão para que Faye se sentasse.
Ela também o fez. - A primeira coisa que iremos conversar é que todas as acusações foram retiradas e não haverá interrogatório. - Começou dizendo. - O Mago Santo permitiu que eu vasculhasse sua mente e seu passado, em buscas das respostas que eu tiraria de você, e eu posso te dizer, que somente um homem apaixonado deixaria alguém vasculhar suas memórias, a dor que isso causa é incomparável. - Explicou uma pequena parte. - Ainda sobre sua prisão, na verdade você está livre. Porem a acusação de filiação ao Círculo Negro, da-se pelo seu envolvimento com Diana, nossa irmã. Eu tenho tentado contato com ela a muito tempo, porém nada foi possível. - Brenna fez uma careta de tristeza. - E eu sei que você não sabe quem lhe enviou para cá, eu senti quando você voltou. - Brenna explicou o fato de não ter sido criada pelos pais, que havia sido mandada para longe após seu nascimento, pois os pais ainda eram muito novos e não haviam se casado. Explicou também seu poder.
Eu sei que é muita informação para um único dia, mas temos que continuar. São tempos difíceis. - Disse e fez uma pausa, evocando o próximo assunto. - Cada entre nós, tratarei O Mago Santo, como Klaus, ok? - Um sorriso culpado se formava o rosto da bruxa. - Eu sei que você deve estar achando que ele lhe enganou, mas o que ele fez foi apenas para lhe proteger. Ele sabe o quão lá fora pode ser perigoso pra alguém que não controla os poderes, Faye eu acho que ele te ama. - Brenna sabia que a irmã não iria aceitar isso facilmente, e se fosse como ela, estaria querendo matar Klaus a essa altura. Esticou o braço a irmã. - Ensinarei tudo o que você precisar, agora se quiser saber como sei que Klaus lhe ama, toque em minha mão, veja os pensamentos dele, assim como eu vi. Sinta o que eu senti e somente assim poderá julgar se o odeia de verdade. - A mão continuava esticada, um convite aberto.
valeu @ carol!
here's Convidado